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ília

Relativo ao ílio ou ao osso ilíaco e ao hipogástrio (ex.: neuropatia ilio-hipogástrica; nervo ilio-hipogástrico)....


íleo | n. m.

Última parte do intestino delgado....


ílio | n. m.

A maior das três partes do osso ilíaco....


ílion | n. m.

O mesmo que ílio....


ilíaco | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou cada um dos dois ossos de cada um dos lados da bacia no corpo humano, composto pelo ílio, pelo ísquion e pelo púbis....


sartório | adj. n. m.

Diz-se de ou músculo que vai do ílio até à parte interna do joelho, atravessando a coxa, e que permite a extensão da perna e o movimento lateral da coxa....


costureiro | n. m. | adj. n. m.

Designação dada a várias aves passeriformes da família dos cisticolídeos, do género Orthotomus....


ilio- | elem. de comp.

Exprime a noção de ílio ou de osso ilíaco (ex.: ilioinguinal; iliopsoas)....


coxal | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Da anca ou da coxa....


ilioinguinal | adj. 2 g.

Relativo ao ílio ou ao osso ilíaco e à zona da virilha (ex.: linfadenectomia ilioinguinal; nervo ilioinguinal)....


Que diz respeito simultaneamente ao sacro e ao ílio ou ao ilíaco (ex.: articulação sacroilíaca)....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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