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vácuo

aerospacial | adj. 2 g.

Diz-se de um material susceptível de ser utilizado tanto na atmosfera como no vácuo espacial....


aneróide | adj. 2 g. | n. m.

Diz-se de um barómetro (metálico) em que se faz o vácuo dentro de paredes metálicas cuja deformação permite medir a pressão atmosférica....


manómetro | n. m.

Instrumento para medir a pressão dos fluidos (gases ou vapores)....


vacúolo | n. m.

Cavidade do protoplasma de uma célula....


vacuómetro | n. m.

Instrumento usado para medir pressões inferiores à pressão atmosférica....


antefixa | n. f.

Telha com que se encobrem os vácuos deixados pelas telhas ocas....


metro | n. m.

Unidade de medida de comprimento do Sistema Internacional (símbolo: m) igual ao comprimento do trajecto percorrido no vácuo pela luz durante uma duração de 1/299 792 458 de segundo....


mamotomia | n. f.

Biopsia do tecido mamário assistida por vácuo....


vacuoterapia | n. f.

Técnica que consiste na utilização de um sistema de sucção para massagem de tecidos ou vasos, geralmente empregue em tratamentos estéticos, nomeadamente na redução de celulite ou de gordura localizada....


vacuísmo | n. m.

Sistema filosófico que admite a existência de vácuo ou a ausência de matéria, por oposição ao plenismo....


kitasato | n. m.

Recipiente cónico transparente, de vidro grosso, com base achatada e gargalo estreito e alto e uma abertura lateral, usado em filtrações laboratoriais a vácuo....


frasco | n. m.

Recipiente cónico transparente, de vidro grosso, com base achatada e gargalo estreito e alto e uma abertura lateral, usado em filtrações laboratoriais a vácuo....


hemospasia | n. f.

Formação de um vácuo superficial para nele fazer afluir o sangue....


plenismo | n. m.

Sistema filosófico dos que pensam que o Universo é todo ocupado pela matéria e negam a existência do vácuo....


vazio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que não encerra nada ou só ar....


ventosa | n. f.

Dispositivo com forma de calota de borracha que adere a uma superfície plana pela criação de vácuo parcial....


vacuísta | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a vacuísmo....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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