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verniz

diluente | adj. 2 g. | n. m.

Líquido volátil incorporado nas pinturas e verniz para obter as características de aplicação requeridas....


encáustica | n. f.

Espécie de verniz para dar brilho a pedra, madeiras, móveis, etc....


lacreada | n. f.

Espécie de ornamento com esmalte, pintura ou verniz de lacre da Índia....


mocoa | n. f.

Resina americana de que se faz um verniz semelhante ao charão....


poliuretano | n. m.

Polímero que contém uretano (O poliuretano apresenta diferentes tipos de dureza e densidade, sendo usado no fabrico de espumas, estofos, adesivos, plásticos, borrachas sintéticas, tintas, vernizes, etc.)....


gelanto | n. m.

Espécie de verniz medicinal....


oleado | adj. | n. m.

Tecido tornado impermeável por meio de óleo de linhaça, verniz ou outra substância....


atramentário | adj. | n. m.

Vasilha em que os pintores e os sapateiros tinham um verniz escuro....


albumina | n. f.

Verniz albuminoso que cobre o papel fotográfico....


polimento | n. m.

Brunidura; lustre; verniz....


gelinho | n. m.

Substância incolor, feita à base de gel, cuja aplicação geralmente requer moldes de unhas e secagem em aparelho de luz ultravioleta, e sobre a qual, depois de modelada, se aplica o verniz....


charão | n. m.

Verniz de laca da China e do Japão....


alquídico | adj. n. m.

Diz-se de ou resina sintética que resulta da reacção de vários álcoois com ácidos ou anidridos, usada sobretudo na fabricação de vernizes, tintas, revestimentos e adesivos (ex.: resina alquídica; revestimentos à base de alquídico)....


alquido | n. m.

Resina sintética que resulta da reacção de vários álcoois com ácidos ou anidridos, usada sobretudo na fabricação de vernizes, tintas, revestimentos e adesivos (ex.: produto à base de alquido)....


Que é composto de óleo e resina (ex.: verniz oleorresinoso)....


aguarrás | n. f.

Líquido volátil e incolor, obtido a partir da resina do pinheiro, usado sobretudo como solvente e no fabrico de ceras e vernizes....


acetona | n. f.

Líquido incolor, com um cheiro a éter, volátil e inflamável, que se forma quando se destila um acetato, usado como solvente de ceras, vernizes, etc....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber como se denomina um período de cinco meses de cada ano.
Nos dicionários e vocabulários por nós consultados não encontrámos atestada nenhuma palavra que corresponda ao significado pretendido. No entanto, há um conjunto de palavras, derivadas directamente do latim, que designam períodos de x meses (cf. bimestre, trimestre, quadrimestre, semestre, septimestre, decemestre), pelo que, pela mesma lógica, é possível utilizar para um período de cinco meses a palavra quinquemestre (do latim quinquemestris, -e), que, apesar de não estar dicionarizada, respeita a mesma adaptação ao português das palavras acima referidas (note-se que quinque- é um elemento composicional que forma outras palavras em português, como quinquecelular ou quinquídio).

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