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vassala

vassálico | adj.

Relativo a vassalo ou a vassalagem (ex.: contrato vassálico)....


feudo | n. m.

Domínio nobre que um feudatário recebia (com direito de hereditariedade) de um soberano....


homenagem | n. f.

Juramento de fidelidade que prestava ao soberano o vassalo que recebia feudo....


maracatu | n. m.

Dança folclórica de origem afro-brasileira, em que um cortejo carnavalesco, representando personagens históricas (rei, rainha, embaixadores, ministros, vassalos, escravos, cortesãos), bailam ao som de percussão....


alcavala | n. f.

Antigo imposto pago pelo vassalo ao senhor feudal....


felonia | n. f.

Rebelião de vassalo para com o seu senhor....


maladia | n. f.

Solar ou terra habitada por vassalos solarengos, sujeitos a encargos feudais....


subfeudo | n. m.

Feudo dependente de vassalo feudatário....


vassalagem | n. f.

Estado ou condição de vassalo....


solarengo | adj. | adj. n. m.

Relativo a solar ou casa nobre (ex.: porta solarenga; ruínas solarengas; terraço solarengo)....


subfeudatário | adj. n. m.

Que ou aquele que contraía encargos de um vassalo feudatário....


vassalo | n. m. | adj.

Aquele que dependia de um senhor feudal....


súbdito | n. m. | adj.

Pessoa que deve vassalagem a outrem....


vassalar | v. tr.

Render ou tributar como vassalo....


baronia | n. f. | n. f. pl.

Dignidade ou título de barão....


déspota | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Diz-se de ou chefe de estado que exerce funções com poder absoluto, de forma arbitrária e opressora (ex.: vice-rei déspota; descendentes de uma longa linhagem de déspotas reais)....


anadúvia | n. f.

Tributo a que os vassalos eram obrigados, pago em serviço ou em dinheiro, para o trabalho das cavas, fossos e muralhas dos castelos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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