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valências

monovalente | adj. 2 g.

Que tem uma só valência química....


valenciana | n. f.

Sistema de armação fixa de pesca....


valencina | n. f.

Pano de lã fina fabricado em Valência....


atomicidade | n. f.

Propriedade de os átomos de corpos diferentes se unificarem....


Valência química definida pelo fenómeno da electrólise....


actante | n. m.

Argumento do verbo, na gramática de valências....


polivalente | adj. 2 g. | n. m.

Que tem várias valências....


univalente | adj. 2 g.

Designativo dos átomos ou dos radicais químicos que têm só uma valência, quer dizer, que só podem combinar-se com um átomo de hidrogénio ou de cloro....


valenciano | adj. | n. m.

De Valência, cidade espanhola, ou de outra localidade chamada Valência....


valência | n. f.

Capacidade de combinação de um átomo ou radical químico, medida pelo número de átomos de hidrogénio ou de cloro que esse átomo ou radical é capaz de fixar....


quadrivalente | adj. 2 g.

Que tem quatro funções ou quatro usos possíveis (ex.: vacina quadrivalente)....


pentavalente | adj. 2 g.

Que tem cinco funções ou cinco usos possíveis (ex.: vacina pentavalente)....


quinquevalente | adj. 2 g.

Que tem cinco funções ou cinco usos possíveis....


co-valência | n. f.

Capacidade de combinação de átomos ou moléculas em que há partilha de um par de electrões....


tetravalente | adj. 2 g.

Que tem quatro funções ou quatro usos possíveis (ex.: vacina tetravalente)....


hexavalente | adj. 2 g.

Que tem seis funções ou seis usos possíveis (ex.: vacina hexavalente)....


Diz-se dos ácidos que contêm muitos átomos de hidrogénio, substituíveis por valências metálicas....



Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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