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vacinemos

preventivo | adj.

Que tem por fim acautelar ou impedir (ex.: vacinação preventiva)....


Que se localiza sob a pele ou sob a cútis (ex.: depósitos subcutâneos de gordura)....


Cuja linfa serve para a vacinação (vitela)....


anticâncer | adj. 2 g. 2 núm.

Que combate o cancro (ex.: vacina anticâncer)....


antivacina | adj. 2 g. 2 núm.

Que se opõe à vacinação....


antivacinação | adj. 2 g. 2 núm.

Que se opõe à vacinação (ex.: movimento antivacinação)....


anticovid | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a combater ou proteger contra a COVID-19 (ex.: máscara anticovid; vacinas anticovid)....


Administração de várias vacinas ao mesmo tempo (ex.: campanha de multivacinação)....


Conjunto de vacinas administrado nos primeiros tempos de vida, que deverá ter posteriormente um ou mais reforços....


T.A.B. | n. f.

Sigla da vacina contra a tifóide e as paratifóides A e B....


tétano | n. m.

Doença infecciosa grave, caracterizada por contracções dolorosas que se generalizam a todos os músculos do corpo. (O seu agente é um bacilo anaeróbio que se desenvolve em feridas e que age por uma toxina que atinge os centros nervosos; luta-se contra o tétano com uma vacina e com um soro.)...


vacinação | n. f.

Acto ou efeito de vacinar ou de se vacinar....


Conjunto de métodos terapêuticos baseados no emprego das vacinas curativas....


Acto ou efeito de ministrar (ex.: ministração de vacina; ministração do ensino básico)....


autovacina | n. f.

Vacina cujo soro é extraído da própria pessoa a vacinar....


cowpox | n. m. 2 núm.

Doença da vaca ou do cavalo que se pode transmitir ao homem e que lhe confere a imunidade contra a varíola....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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