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urticássemos

urticante | adj. 2 g.

Que produz sensação análoga à das urtigas sobre a pele....


ortiga | n. f.

O mesmo que urtiga....


urticária | n. f.

Erupção cutânea semelhante no prurido ao que produz o contacto da urtiga....


urticação | n. f.

Acto de flagelar a pele para a excitar....


urtigar | v. tr.

Picar com urtigas....


urtiga | n. f.

Designação dada a várias plantas herbáceas da família das urticáceas, do género Urtica, cobertas de pêlos, cuja base contém um líquido que penetra na pele pelo mero contacto das pontas, provocando comichão e irritação....


urticácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das urticáceas....


baionesa | adj. f. n. f. | n. f.

Diz-se de uma espécie de maçã grande, doce e parda junto ao pé....


baiona | n. f.

Planta herbácea (Urtica dioica) da família das urticáceas que pode atingir mais de um metro de altura....


baonesa | adj. f. n. f. | n. f.

Diz-se de uma espécie de maçã grande, doce e parda junto ao pé....


urtigão | n. m.

Planta herbácea (Urtica dioica) da família das urticáceas que pode atingir mais de um metro de altura....


urtiga-maior | n. f.

Planta herbácea (Urtica dioica) da família das urticáceas que pode atingir mais de um metro de altura....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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