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unhaste

agadanhado | adj.

Ferido com o gadanho ou com as unhas....


apezunhado | adj.

Que tem unhas grossas (pezunhos) e é malfeito das pernas (especialmente falando-se de bois e de outros animais)....


cornípede | adj. 2 g.

Que tem nos pés unha córnea....


fissípede | adj. 2 g.

Que tem pé ou unha fendida....


retráctil | adj. 2 g.

Que tem a faculdade de se retrair (ex.: unhas retrácteis)....


uncinado | adj.

Que é curvo como as garras de uma ave de rapina....


Que termina em forma de unha (pétala)....


unguiforme | adj. 2 g.

Que tem a forma de unha....


ungulado | adj.

Que tem unhas (animal)....


onico- | elem. de comp.

Exprime a noção de unha (ex.: onicofagia)....


ad unguem | loc.

Alusão ao costume dos estatuários antigos que passavam a unha pela superfície do mármore, para avaliarem o polimento e o grau de perfeição do seu trabalho Horácio, Sátiras, I, 5, 32....


Com grande esforço, energia ou vontade (ex.: defender-se unguibus et rostro); equivalente a "com unhas e dentes"....


adáctilo | adj.

Que não tem dedos (ave), ou unhas nas patas anteriores (crustáceos)....


arpéu | n. m. | n. m. pl.

Gancho para aferrar embarcações....


arreigada | n. f. | n. f. pl.

Espiga das unhas....


escova | n. f.

Utensílio guarnecido de pêlos para limpar roupas, tecidos, unhas, dentes, etc....


gadanho | n. m.

Utensílio composto por um cabo longo e direito que termina com uma lâmina larga disposta perpendicularmente, um pouco curva na ponta, usado para segar ervas de pasto ou feno....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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