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tíbia

perónio | n. m. | adj.

Osso da perna que fica do lado exterior em relação à tíbia....


tíbia | n. f.

O mais grosso, mais comprido e mais interno dos ossos que constituem a perna, situado, juntamente com o perónio, entre o joelho e o pé....


tibieza | n. f.

Qualidade do que é tíbio....


frouxo | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que não está apertado; que tem folga....


morno | adj.

Tépido....


entibiar | v. tr. | v. intr. e pron.

Tornar tíbio, frouxo, morno....


Conjunto dos tendões dos músculos sartório, grácil e semitendinoso que se inserem na parte superior e interna da tíbia (ex.: bursite da pata-de-ganso)....


distal | adj. 2 g.

Que está mais afastado do tronco ou de um ponto de origem ou de referência (ex.: extremidade distal da tíbia)....


lateral | adj. 2 g. | n. f. | n. 2 g.

Que está mais afastado da linha mediana que divide o corpo longitudinalmente em lado direito e esquerdo (ex.: o músculo tibial anterior situa-se na face lateral da tíbia), por oposição a medial....


medial | adj. 2 g.

Situado mais próximo da linha mediana que divide longitudinalmente o corpo em lado direito e esquerdo, por oposição a lateral (ex.: o músculo grácil insere-se na face medial da tíbia)....


proximal | adj. 2 g.

Que fica do lado mais perto do tronco, da linha média do corpo ou de um ponto de origem de referência (ex.: extremidade proximal da tíbia)....


tibial | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Da tíbia....


transtibial | adj. 2 g.

Que atravessa a tíbia (ex.: amputação transtibial)....


isquiotibial | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Relativo à parte posterior da coxa, entre o ísquion e a tíbia (ex.: o bíceps femoral é um dos músculos que compõem a região isquiotibial)....


semilunar | adj. 2 g. | n. m.

Diz-se das cartilagens da articulação da tíbia com o tarso....


tépido | adj.

Que está pouco quente ou cuja friúra foi quebrada....


tíbio | adj.

Que está pouco quente ou cuja frio foi diminuído....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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