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trituramento

almofariz | n. m.

Recipiente côncavo para triturar ou pulverizar ingredientes com pilão....


aluá | n. m.

Bebida não alcoólica, feita a partir da fermentação de farinha de arroz ou de milho, cascas de abacaxi, açúcar e sumo de limão....


mastigação | n. f.

Acto ou efeito de mastigar; trituração....


puré | n. m.

Espécie de papa feita com a fécula extraída de ervilhas, favas, batatas ou feijões, etc....


litotrícia | n. f.

Operação que consiste em triturar os cálculos na bexiga para os extrair....


atanado | n. m.

Casca triturada para se lhe aproveitar o tanino....


morteiro | n. m.

Canhão curto, de boca larga, para lançar projécteis em tiro muito curvo....


munguzá | n. m.

Papa feita de grãos de milho branco triturados cozidos em leite com açúcar, canela e cravo-da-índia....


pilão | n. m.

Peça usada para triturar o conteúdo de um almofariz (ex.: envolva a massa num pano e bata com um pilão)....


sumagre | n. m.

Género de plantas anacardiáceas....


tritura | n. f.

O mesmo que trituração....


ralão | n. m.

Farinha de rala mal triturada pela mó; pão de rala; pão de farinha grossa....


pesto | n. m.

Molho, geralmente para massas alimentícias, composto por uma mistura triturada de manjericão, pinhões, alho, queijo e azeite....


cheesecake | n. m.

Bolo feito de queijo fresco ou cremoso, leite condensado ou natas, com uma fina base de massa ou de bolacha triturada, e geralmente coberto por compota....


pisto | n. m.

Guisado de pimentos e tomates assados, cebola, temperos vários e outros alimentos, como carne, partidos aos pedaços (ex.: pisto manchego; pisto de galinha)....


apisto | n. m.

Alimento líquido ou triturado que se dá aos doentes....


archete | n. m.

Ornato em forma de arco....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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