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torrões

arrenda | n. f.

Segunda cava (para desfazer os torrões que ficaram da cava a montes)....


rolagem | n. f.

Operação que consiste em fazer passar um rolo sobre o terreno a fim de esmiuçar os torrões e aconchegar o terreno para lhe conservar a humidade....


tepe | n. m.

Torrão de relva que se emprega em fortificação....


balamento | n. m.

Conjunto de amêndoas, torrões de açúcar, frutos secos ou outros doces que constituíam o prémio desse jogo....


algibé | n. m.

Nas salinas, segunda bacia rectangular para armazenar água, separada por um dique feito de torrão e lama....


algibe | n. m.

Reservatório para recolha de água pluvial....


gleba | n. f.

Torrão, terra de labor....


torrão | n. m. | n. m. pl.

Pedaço de terra aglomerada formando um volume....


torroa | n. f.

Torrão pequeno....


torroada | n. f.

Grande porção de torrões....


felga | n. f.

Torrão desfeito; torrão miúdo....


bólus | n. m. 2 núm.

Pílula de grande tamanho, geralmente de consistência pastosa....


turrão | adj. n. m.

Que ou aquele que turra....


enfenar | v. intr.

Lançar (o torrão) raízes que fortificam a terra dos lados de um aterro, a lama dos muros das salinas, etc....


engaçar | v. tr.

Quebrar os torrões com engaço ou ancinho; esterroar....


entorroar | v. tr. e pron.

Converter-se em torrões....


esterroar | v. tr.

Desfazer os torrões de....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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