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terrestre

epictónio | adj.

Dizia-se de cada um dos deuses gregos terrestres, em oposição aos infernais e celestes....


isótero | adj.

Diz-se da linha que passa pelos pontos terrestres de igual temperatura média estival....


temperado | adj.

Diz-se das zonas terrestres entre os trópicos e os círculos polares....


extrusivo | adj.

Que resulta da solidificação de magma na superfície terrestre (ex.: rocha extrusiva)....


Que corresponde à distância vertical de um ponto sobre a superfície terrestre em relação a um geóide de referência (ex.: altitude ortométrica)....


ultraterrestre | adj. 2 g.

Que fica para além da Terra ou fora da Terra....


Que vive em meio aquático e terrestre (ex.: mamífero semiaquático)....


Que ocorre entre os dois hemisférios terrestres (ex.: trocas inter-hemisféricas de calor e massa)....


árgon | n. m.

Elemento químico (símbolo: Ar), de número atómico 18, de massa atómica 39,94, gás incolor, que constitui cerca de um centésimo da atmosfera terrestre....


baratinha | n. f.

Designação dada a vários pequenos crustáceos isópodes terrestres, com grande número de patas, que vivem geralmente em sítios sombrios e húmidos e se enrolam quando tocados. (Equivalente no português de Portugal: bicho-de-conta.)...


exército | n. m.

Conjunto de todas as forças militares terrestres de uma nação....


expedição | n. f.

Viagem marítima ou terrestre a determinada região com um fim político, científico, etc....


miriápode | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Classe dos artrópodes terrestres a que pertence a centopeia e a escolopendra....


Geografia do Globo terrestre nas épocas mais remotas....


sismicidade | n. f.

Frequência e distribuição dos tremores de terra que está em relação com as grandes linhas de fractura da crosta terrestre; actividade sísmica (ex.: sismicidade induzida)....


sismo | n. m.

Libertação súbita de energia que provoca movimentos da superfície terrestre....


diastrofismo | n. m.

Movimento ou fenómeno que altera a estrutura da crosta terrestre....



Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




Os nomes Carina e Marina como devem ser lidos e porquê? O primeiro a deve ser aberto ou fechado?
Carina e Marina são duas palavras graves, isto é, com acento de intensidade na penúltima sílaba (Carina, Marina).

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o nas palavras dobra e dobrar, o som ó [vogal mais baixa] da palavra dobra (com acento tónico em do) passa a pronunciar-se u [vogal mais alta] em dobrar pois a sílaba tónica passou a ser a última dobrar.

Por esta ordem de ideias, o mais natural é que o primeiro a de Carina e Marina seja pronunciado como vogal central semifechada (a mesma que se pode encontrar em cama) e não como vogal central aberta (a que se pode encontrar em pá). No entanto, e especialmente no caso de Carina, é muito frequente a pronúncia como vogal aberta. Esta pronúncia não pode, no entanto, ser considerada incorrecta, pois corresponde apenas a uma alternância vocálica entre uma vogal aberta e uma vogal semifechada.


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