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terreno

aladeirado | adj.

Terreno montuoso ou cheio de ladeiras....


brejento | adj.

Diz-se do lugar ou terreno onde há brejos....


cacimbado | adj.

Diz-se do terreno onde há cacimbas ou poços....


clástico | adj.

Diz-se do terreno ou das rochas formados de fracturas de outros....


diante | adv. | prep.

A partir daquele ponto no tempo ou no espaço (ex.: prometeu ser mais calmo dali em diante; dali em diante, o terreno pertence ao vizinho)....


epizóico | adj.

Diz-se dos terrenos superiores aos que encerram despojos orgânicos....


errático | adj.

Que foi transportado de longe ou que não é da natureza do terreno em que se encontra (ex.: bloco errático; rochas erráticas)....


Que é de formação posterior ao terreno eolítico....


Talado, devassado (falando-se de terrenos)....


ervado | adj.

Coberto de erva (ex.: terreno ervado)....


Que contém fósseis (falando-se de terrenos)....


fundiário | adj.

Relativo a terrenos, em especial terrenos agrícolas....


gresífero | adj.

Diz-se do terreno em que há grés....


halófilo | adj.

Que cresce ou se dá bem nos terrenos salgados....


helófito | adj.

Diz-se da planta que habita terrenos encharcados ou inundados....


hipozóico | adj.

Diz-se do terreno inferior às últimas camadas em que se acham vestígios de corpos organizados....


humífero | adj.

Diz-se de um terreno rico de húmus....




Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.


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