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terebintáceo

acajueiro | n. m.

Nome de várias árvores e arbustos terebintáceos da América do Sul....


cajueiro | n. m.

Nome de várias árvores e arbustos terebintáceos da América do Sul....


gabaru | n. m.

Planta terebintácea....


garabu | n. m.

Planta terebintácea do Brasil....


ubatã | n. m.

Árvore terebintácea dos sertões....


ubiracicá | n. m.

Género de plantas terebintáceas do Brasil....


cupiúba | n. f.

Planta terebintácea....


tacamaca | n. f.

Árvore terebintácea....


terebintácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das terebintáceas....


caju | n. m.

Nome de várias árvores e arbustos terebintáceos da América do Sul....


terebíntea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das terebínteas....


cornalheira | n. f.

Planta anacardiácea ou terebintácea....


aroeira | n. f.

Designação dada a várias espécies de árvores e arbustos da família das anacardiáceas, de frutos drupáceos e suco resinoso e aromático....


terebintina | n. f.

Resina extraída do terebinto e de outras árvores coníferas e terebintáceas (anacardiáceas)....


terebentina | n. f.

Resina extraída do terebinto e de outras árvores coníferas e terebintáceas (anacardiáceas)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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