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teratologia

isadelfo | adj.

Que tem os estames reunidos em dois fascículos iguais....


ileadelfo | n. m.

Monstro que é duplo da bacia para baixo....


melomelia | n. f.

Deformidade que consiste na inserção de membros suplementares nos membros normais....


amelia | n. f.

Privação congénita de membros....


anencefalia | n. f.

Malformação que consiste na ausência de cérebro ou de parte dele....


isquiadelfo | n. m.

Ser cujo corpo está ligado a outro pela bacia....


teratologista | n. 2 g.

Aquele que é versado em teratologia....


micromelia | n. f.

Extraordinária pequenez de um membro....


nanomelia | n. f.

Extrema pequenez dos membros do corpo humano....


polimastia | n. f.

Anomalia do indivíduo que tem muitas mamas....


focomelia | n. f.

Deformidade que consiste na ausência de braços ou pernas e na ligação de mãos ou pés ao tronco....


agnatia | n. f.

Ausência congénita do maxilar inferior....


macromelia | n. f.

Desenvolvimento excessivo de qualquer membro....


sinadelfo | adj. n. m.

Diz-se de ou monstro que têm oito membros, um só tronco e uma só cabeça....


focómelo | adj. n. m.

Que ou quem apresenta focomelia....


teratologia | n. f.

Parte da história natural ou da medicina que trata dos monstros, das formas excepcionais dos seres....


craniópago | adj. n. m.

Diz-se de ou cada um dos gémeos que nascem ligados pelo crânio....


xifódimo | adj. n. m.

Diz-se de ou cada um dos gémeos que nascem ligados desde a parte inferior do esterno até ao umbigo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se deve pronunciar a palavra item: "item" ou "aitem" como tantas vezes se ouve?
O substantivo português item tem origem no advérbio latino item, com o significado "da mesma forma" ou "também" e é usado em enumerações ou listas. Em português, esta palavra pode significar "artigo" ou "uma das partes de algo". Relativamente à pronúncia da parte final da palavra, parece haver alguma oscilação entre uma pronúncia alatinada ['it3m] (em que se lê a consoante m, como em estrangeirismos como modem) e uma pronúncia de acordo com as regras gerais da terminação -em ['itãj] (em que -em se lê como uma vogal nasal, à semelhança de em ou nuvem).

Não há, no entanto, nenhum motivo para pronunciar o i inicial como [ai], pois isso não corresponde à pronúncia desta vogal em português; a pronúncia [ai]tem corresponde a uma influência da pronúncia do inglês (como em iceberg ou em ice tea), que não se justifica neste caso.

Os argumentos acima expostos podem aplicar-se a outros latinismos como idem ou ibidem.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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