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taramelarmos

cravelho | n. m.

Peça grosseira de madeira para fechar postigos, cancelas, etc....


taramelo | n. m.

Embaraço ou impedimento no falar; taramela....


tramelo | n. m.

Ratinho caseiro....


cravelha | n. f.

Peça de madeira que gira em torno de um prego para fechar portas....


taramela | n. f. | n. 2 g.

Peça de madeira, do feitio de cunha, para fechar porta ou cancela....


cadelo | n. m.

Pequeno cão....


chamadeira | n. f.

Bagalhão do linho, quando começa a abrir-se....


cítola | n. f.

Designação dada a vários instrumentos de cordas derivados da lira, tocados com os dedos ou com palheta, geralmente sem braço e em que as cordas estão sobre toda a caixa de ressonância....


tanganho | n. m.

Ramo seco de uma árvore (ex.: cortar os tanganhos)....


taramelado | adj.

Que está fechado com taramela ou tranca; que se taramelou....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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