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soviético

kremlin | n. m.

Sede do governo soviético até 1991. (Com inicial maiúscula.)...


perestroika | n. f.

Reestruturação e reforma do sistema económico e político da ex-União Soviética, posta em prática na década de 1980 do século XX....


sambo | n. m.

Arte marcial sem armas, desenvolvida originalmente na antiga União Soviética....


fleróvio | n. m.

Elemento químico artificial transuraniano (símbolo: Fl), de número atómico 114....


politburo | n. m.

Escritório político do Comité Central do Partido Comunista da Rússia (criado em 1917), depois da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (U.R.S.S.)....


nomenclatura | n. f.

Grupo de pessoas que, na antiga União Soviética, beneficiavam de privilégios devido aos cargos políticos que desempenhavam....


apparatchik | n. 2 g.

Membro da estrutura do Partido Comunista na antiga União Soviética....


gulague | n. m.

Sistema de campos de concentração da União Soviética....


gulag | n. m.

Sistema de campos de concentração da União Soviética....


molotov | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou tipo de pudim confeccionado com claras de ovo e açúcar....


revolução | n. f.

Marcha circular de um corpo celeste no espaço, em torno de um outro....


sovietizar | v. tr.

Submeter à influência soviética da U.R.S.S....


colcoz | n. m.

Cooperativa agrícola de produção na ex-União Soviética, que detinha perpetuamente as terras que ocupava e a propriedade colectiva dos meios de produção, devendo entregar ao Estado uma parte da produção....


Sputnik | n. m.

Série de 10 satélites colocados em órbita pela ex-União Soviética, de 1957 a 1961, por meio de foguetões e providos de aparelhos científicos registadores e emissores capazes de abrigar seres vivos....


glasnost | n. f.

Na ex-União Soviética, política de transparência da vida pública acompanhando a mudança de orientação (perestroika) conduzida por Mikhail Gorbatchev....


primavera | n. f.

Estação que precede o Verão. (Com inicial maiúscula.)...


vermelho | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que tem a cor semelhante à do sangue vivo (ex.: tinta vermelha)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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