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sorvida

chupeta | n. f.

Objecto pequeno, com um bico semelhante a uma teta, dado geralmente a bebés e crianças pequenas para chucharem....


aspirante | adj. 2 g. | n. m.

Que aspira ou sorve....


picolé | n. m.

Sorvete solidificado na extremidade de um pauzinho por onde se pega para o sorver....


aspirado | adj. | n. m.

Que se aspirou....


canudo | n. m. | interj.

Cilindro, geralmente oco....


chupadouro | n. m.

Tubo por onde se sorve o líquido contido num vaso....


fojo | n. m.

Armadilha para apanhar feras ou fazer cair o inimigo....


hausto | n. m.

Acto de haurir....


sorva | n. f.

Fruto da sorveira....


sorvalhada | n. f.

Grande quantidade de fruta espalhada pelo chão....


sorvedouro | n. m.

Voragem onde a água faz remoinho....


sorvedura | n. f.

Acto ou efeito de sorver....


sorveira | n. f.

Árvore (Sorbus domestica) da família das rosáceas, cujo fruto é a sorva....


sorvo | n. m.

Acto ou efeito de sorver....


trago | n. m.

Quantidade de líquido que se ingere de uma vez....


haustelo | n. m.

Órgão de sucção de alguns insectos....


corme | n. m.

Fruto da sorveira....




Dúvidas linguísticas



A palavra caravançarai é utilizadíssima por José Saramago, em seu livro O Evangelho segundo Jesus Cristo. É possível entender do que se trata, mas eu gostaria de ter uma explicação mais exata, com informação, inclusive da origem da palavra e não a encontrei em seu dicionário on-line. Poderiam os senhores me encaminhar o verbete?
A palavra caravançarai é forma variante de caravançará, termo de origem persa que significa “estalagem onde se hospedam gratuitamente as caravanas que atravessam regiões desertas”.



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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