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solidário

códice | n. m.

Volume antigo manuscrito (particularmente se trata de história) organizado em cadernos, solidários entre si por cosedura e encadernação....


comandita | n. f.

Sociedade comercial em que há um ou mais associados, de responsabilidade solidária, e um ou mais sócios capitalistas, que não intervêm na gerência e cuja responsabilidade não excede o capital subscrito....


humanidade | n. f. | n. f. pl.

Sentimento benévolo e solidário em relação aos outros (ex.: demonstra sempre muita humanidade no trato com os doentes)....


solidarismo | n. m.

Doutrina ou sistema baseado na solidariedade e na defesa do bem comum....


todo | quant. univ. pron. indef. | adj. | n. m. | n. m. pl.

De modo completo ou total (ex.: estamos de todo solidários; os receios ainda não estão de todo dissipados)....


planetário | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente aos planetas....


sistema | n. m.

Conjunto de princípios verdadeiros ou falsos reunidos de modo que formem um corpo de doutrina....


iniciativa | n. f.

Acto ou direito daquele que é o primeiro a fazer ou a lembrar alguma coisa (ex.: foi ele que tomou a iniciativa e a tradição mantém-se até hoje)....


compaixão | n. f.

Sentimento benévolo e solidário que inspira em alguém a infelicidade ou o mal alheio; sentimento de partilha do sofrimento de outro ou outros....


solidarista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a solidarismo, doutrina social baseada na solidariedade e na defesa do bem comum (ex.: perspectiva solidarista)....


De modo republicano (ex.: sociedade republicanamente solidária)....


irmanado | adj.

Que está unido ou solidário (ex.: comunidade irmanada com os desfavorecidos)....


dessolidarizar | v. tr. e pron.

Deixar de ser solidário ou deixar de mostrar solidariedade....


solidarizar | v. tr. e pron. | v. pron.

Tornar ou tornar-se solidário....


solitário | adj. | n. m.

Que vive no ermo; que foge da convivência; que vive longe; abandonado de todos....


solidário | adj.

Que tem interesses e responsabilidades recíprocos....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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