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sentimental

Que é relativo ou se assemelha a Werther, personagem do romance A paixão do jovem Werther, do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) (ex.: sentimentalismo wertheriano)....


delico-doce | adj. 2 g.

Que é muito sensível ou sentimental....


chantagem | n. f.

Pressão para conseguir alguma coisa (ex.: chantagem emocional; chantagem sentimental)....


modinha | n. f.

Cantiga triste ou sentimental....


morna | n. f.

Género musical e canção populares de Cabo Verde, de ritmo quaternário lento, temática geralmente nostálgica e sentimental, com acompanhamento instrumental de viola, cavaquinho ou violino. [Em 2019, a UNESCO considerou a morna património cultural e imaterial da humanidade.]...


romança | n. f.

Composição musical, para canto, sobre um assunto terno e sentimental....


ex-casal | n. m.

Conjunto de duas pessoas que deixou de ter uma relação matrimonial, sentimental ou sexual (ex.: a moradia do ex-casal já foi vendida)....


homem | n. m. | adj. 2 g.

Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje)....


mulher | n. f. | adj. 2 g.

Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar)....


blues | n. m. 2 núm.

Canção sentimental do folclore negro americano, caracterizado por uma fórmula harmónica constante de um ritmo de 4 tempos, cujo estilo influenciou o jazz no seu conjunto....


amorosa | n. f.

Mulher apaixonada....


Tipo de samba urbano, com letras sentimentais e em que o carácter melódico se sobrepõe ao ritmo sincopado....


pinga-amor | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se de ou pessoa que se enamora com facilidade e que geralmente demonstra o seu enamoramento de forma muito apaixonada ou sentimental....


casal | n. m.

Conjunto de duas pessoas que têm uma relação sentimental e/ou sexual....


sentimental | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ao sentimento....


balada | n. f.

Canção ou música de carácter sentimental....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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