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semítica

semítico | adj.

Relativo ou pertencente aos povos semitas....


siríaco | adj. | n. m.

Antiga língua semítica dos sírios, usada ainda na liturgia de igrejas sírias....


acádio | adj. | n. m.

Língua semítica falada na antiga Acádia....


semitismo | n. m.

Civilização semítica ou sua influência....


hebraico | adj. | n. m.

Língua semítica ocidental dos hebreus, que é a língua oficial do Estado de Israel....


camito-semítico | adj. | n. m.

Relativo à família de línguas camito-semítica....


hamito-semítico | adj. | n. m.

Relativo à família de línguas hamito-semítica....


semitista | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa que estuda línguas ou literaturas semíticas....


ugarítico | adj. | adj. n. m.

Diz-se de ou antiga língua semítica falada em Ugarit....


hebreu | adj. | n. m. | adj. n. m. | n. m. pl.

Diz-se de ou língua semítica dos hebreus, que é hoje a língua oficial do Estado de Israel....


mirra | n. f. | n. 2 g.

Goma resinosa odorífera e balsâmica produzida por uma árvore encontrada na Península Arábica e que se utiliza na preparação de certos cosméticos e produtos farmacêuticos....


raca | n. m.

Palavra injuriosa que se lê algumas vezes em português: Gritar a alguém raca....


arameu | adj. | n. m.

Grupo de línguas semíticas faladas antigamente na Mesopotâmia e na antiga Síria, que tem hoje variedades modernas faladas em algumas zonas do Médio Oriente....


aramaico | adj. | n. m.

Grupo de línguas semíticas faladas antigamente na Mesopotâmia e na antiga Síria, que tem hoje variedades modernas faladas em algumas zonas do Médio Oriente....


semítica | n. f.

Estudo da cultura, história e línguas dos povos semitas....


mandeu | adj. | adj. n. m. | n. m.

Língua semítica das escrituras do mandeísmo, semelhante ao aramaico....


terafim | n. m.

Deus ou ídolo venerado por alguns povos semíticos....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).


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