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seccionada

seccionado | adj.

Que está dividido em secções....


seccionador | adj. n. m.

Que ou o que secciona ou corta em secções....


tenorrafia | n. f.

Sutura das extremidades de um tendão seccionado....


laquear | v. tr.

Apertar um vaso sanguíneo para prevenir ou fazer parar uma hemorragia....


seccionar | v. tr. e pron.

Dividir ou dividir-se em secções....


leucotomia | n. f.

Operação cirúrgica, hoje em desuso, que consiste no seccionamento das fibras nervosas da região pré-frontal dos núcleos medianos do tálamo, dos quais deriva o componente afectivo (ex.: a leucotomia foi desenvolvida pelo neurologista português Egas Moniz)....


lobotomia | n. f.

Operação cirúrgica, hoje em desuso, que consiste no seccionamento das fibras nervosas da região pré-frontal dos núcleos medianos do tálamo. (A técnica da lobotomia deve-se ao médico português Egas Moniz.)...


seccionável | adj. 2 g.

Que se pode dividir secções (ex.: estrutura seccionável)....


seccional | adj. 2 g. | n. f.

Relativo a secção (ex.: conselho seccional)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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