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rosário

moniliforme | adj. 2 g.

Que tem forma de colar ou rosário (ex.: antenas moniliformes; hifas moniliformes)....


decenário | adj. | n. m.

Rosário dividido em dezenas....


mistério | n. m.

Sequência de dez ave-marias e um pai-nosso de um terço ou de um rosário....


enfiada | n. f.

Conjunto de coisas enfiadas num fio (ex.: enfiada de chocalhos)....


candombe | n. m.

Dança de origem africana, acompanhada de canto e batuque, em que os participantes se dispõem em roda, prestando homenagem a Nossa Senhora do Rosário....


glória | n. f.

A conta mais grossa do rosário....


série | n. f.

Sucessão de coisas que se continuam ou que vêm umas após outras....


contas | n. f. pl.

Rosário....


conteiro | n. m.

Pessoa que faz ou vende contas de rosários ou enfeites....


rocalha | n. f. | adj. 2 g. n. f.

Conta de vidro para colar ou rosário....


salva | n. f.

Descarga de tiros de armas de fogo em sinal de regozijo ou em honra de alguém....


conta | n. f. | n. f. pl.

Pequena esfera com um furo por onde pode ser enfiado um fio, geralmente para bordar, fazer colares, rosários, etc....


rosário | n. m.

Devoção instituída por São Domingos e que consiste em rezar quinze vezes um pai-nosso seguido de dez ave-marias em honra dos passos da infância, paixão e ressurreição de Jesus Cristo, e das dores, alegrias e glórias da Virgem Maria. [O rosário divide-se em três terços.]...


electro | n. m.

Resina fóssil, dura, quebradiça, semitransparente, de cor amarela, com que se fabricam boquilhas, rosários, etc....


camândulas | n. f. pl.

Rosário de contas grossas....


camáldula | n. f. | n. f. pl.

Rosário de contas grossas....


âmbar | n. m. | adj. 2 g.

Resina fóssil, dura, quebradiça, semitransparente, de cor amarela, com que se fabricam boquilhas, rosários, artigos de joalharia, etc....


súcino | n. m.

Resina fóssil, dura, quebradiça, semitransparente, de cor amarela, com que se fabricam boquilhas, rosários, etc....


Resina fóssil, dura, quebradiça, semitransparente, de cor amarela, com que se fabricam boquilhas, rosários, etc....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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