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ronquem

xibamba | n. m.

Ser fantástico, coberto de folhas de bananeira, que ronca como porco e vem amedrontar as crianças....


ronca | n. f.

Acto ou efeito de roncar....


roncadura | n. f.

Acto ou efeito de roncar....


ronquido | n. m.

Ruído na traqueia do cavalo, quando este caminha rapidamente....


roncão | adj. | n. m.

Que ronca....


roncopatia | n. f.

Ruído continuado produzido pela vibração do palato e das paredes da faringe ao respirar durante o sono....


grunhido | n. m.

Acto ou efeito de grunhir....


ronco | n. m.

Respiração cava e difícil, nos apoplécticos e agonizantes....


sarronca | n. f.

Criatura imaginária assustadora....


ressonar | v. intr. | v. tr. | n. m.

Produzir ruído com a vibração do palato e das paredes da faringe ao respirar durante o sono....


roncar | v. intr. | v. tr.

Grunhir....


farroncar | v. intr.

Bravatear; bazofiar....


cuíca | n. f.

Designação dada a vários marsupiais da família dos didelfiídeos....


roncal | n. m.

Seara forte....


roncador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que ronca....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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