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rongas

| adv.

Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação....


| adv.

Ver ....


suca | interj.

Expressão usada para afastar ou mandar embora (ex.: suca daqui!)....


xitique | n. m.

Forma de associativismo comunitário em que os membros do grupo, geralmente constituído por amigos, colegas de trabalho ou familiares, contribuem periodicamente com um valor monetário para que cada um receba, de forma rotativa, o conjunto das contribuições (ex.: alguns trabalhadores ainda fazem xitique)....


moluene | n. m.

Criança abandonada ou foragida que vive nas ruas; menino de rua....


ronga | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos rongas....


matapa | n. m.

Prato feito com folhas picadas de mandioca, ou de outros vegetais, misturadas com amendoim em pó e geralmente cozinhadas com caranguejo ou camarão....


xipalapala | n. f.

Corneta feita a partir de um chifre de impala, vaca ou búfalo....


cocanha | n. f.

Árvore dióica (Sclerocarya birrea) da família das anacardiáceas, de copa larga, caule acinzentado, pequenas flores vermelhas, frutos globosos de polpa suculenta e agridoce com semente comestível, nativa do Sul de África....


balacobaco | n. m.

Usado na locução adjectival do balacobaco....


mamana | n. f.

Mulher casada ou com alguma idade (ex.: duas mamanas conversavam na rua)....


magaíça | n. 2 g.

Trabalhador moçambicano nas minas de ouro da África do Sul (ex.: como era magaíça, aproveitava as férias para trazer alguns bens importados para a família e amigos)....


gala-gala | n. m.

Designação comum a várias espécies de lagartos africanos do género Agama, geralmente de cabeça azul....


lobolo | n. m.

Dinheiro ou conjunto dos bens pagos pelo noivo à família da noiva aquando do pedido de casamento (ex.: a cerimónia do lobolo já está marcada)....


ocanho | n. m.

Fruto do ocanheiro....


canho | n. m.

Fruto do canhoeiro....


navelar | v. intr.

Querer, desejar muito (ex.: estou a navelar rebuçados)....


marrabenta | n. f.

Dança cheia de vivacidade, cuja execução dos passos se caracteriza pelo deslizamento dos pés lateralmente, ao mesmo tempo que a região pélvica se movimenta para os lados e no sentido ântero-posterior....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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