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respirámos

dipnóico | adj.

Diz-se dos peixes que respiram por guelras e pulmões....


Diz-se dos vermes que têm respiração interior....


Diz-se dos peixes que respiram por guelras e por pulmões....


Que serve para a respiração; que auxilia a respiração....


aeróbico | adj.

Que acelera a respiração e o consumo de oxigénio....


apneico | adj.

Relativo a apneia (ex.: respiração interrompida por pausas apneicas)....


eupneico | adj.

Que tem eupneia ou facilidade em respirar (ex.: o paciente continua eupneico)....


Expressão usada para indicar esperança, equivalente a "enquanto há vida, há esperança"....


arquejo | n. m.

Respiração difícil, ânsia....


arranco | n. m.

Acto de arrancar....


dispneia | n. f.

Dificuldade em respirar, acompanhada de uma sensação de mal-estar....


expiração | n. f.

Parte da respiração em que se expele o ar dos pulmões....


ortopneia | n. f.

Dificuldade de respirar, em especial na posição deitada, que obriga a estar sentado ou em pé....


oxigénio | n. m.

Gás simples, incolor, inodoro, comburente, mas não combustível, muito pouco solúvel na água, que faz parte da atmosfera e que sustenta a respiração e a combustão....


pulmão | n. m.

Cada uma das duas partes que constituem o órgão da respiração....


pulmonado | adj. | n. m. pl.

Que tem pulmão ou pulmões....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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