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reorganização

Acto ou efeito de reorganizar ou de reorganizar-se....


tenure | n. f.

Garantia de manutenção do posto de trabalho, mesmo em caso de reorganização de uma instituição (ex.: contrato com tenure)....


reorganizador | adj. n. m.

Que, aquele ou aquilo que reorganiza....


redispor | v. tr. | v. pron.

Voltar a dispor ou dar nova disposição....


refazer | v. tr. | v. pron.

Fazer novamente....


reorganizar | v. tr. e pron.

Organizar ou organizar-se de novo ou de outra forma (ex.: preciso de reorganizar as ideias; reorganizou-se para se adaptar às novas circunstâncias)....


granjola | n. 2 g.

Natural ou habitante de qualquer localidade chamada Granja....


reestruturar | v. tr. e pron.

Estruturar ou estruturar-se novamente....


rediagramar | v. tr.

Reorganizar os elementos gráficos de um material para impressão ou visualização, geralmente com base em critérios estéticos e funcionais (ex.: rediagramar a página no formato horizontal)....


bota-abaixo | n. m. 2 núm.

Demolição de edifícios ou outras construções, geralmente por motivos de reorganização urbana (ex.: o bota-abaixo das barracas está marcado para a próxima segunda-feira)....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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