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relaciona

ciático | adj.

Que se relaciona com a anca e o osso ísquion....


distante | adj. 2 g.

Que revela desapego, indiferença (ex.: relacionamento distante)....


eidético | adj.

Que se relaciona com a essência das coisas....


funéreo | adj.

Relativo à morte ou às cerimónias relacionadas com a morte....


Diz-se de uma forma de polimorfismo que se relaciona com as gerações alternas....


Que se relaciona com fenómenos psicológicos não conhecidos cientificamente....


proibido | adj.

Que não é autorizado (ex.: relacionamento proibido)....


reaccional | adj. 2 g.

Que se relaciona com uma reacção química....


empático | adj.

Relativo a ou que envolve empatia (ex.: capacidade empática; relacionamento empático)....


ligado | adj.

Que está relacionado com....


Em sociedade; no relacionamento com outras pessoas (ex.: beber socialmente)....


Relativo a dois ou mais sujeitos humanos ou consciências individuais que se relacionam....


Relativo a clientelismo, a clientelista ou à troca de favores, benefícios ou serviços políticos ou relacionados com a vida política....


Relativo a cosmetologia, ao estudo dos produtos cosméticos ou a actividade relacionada com os cuidados de beleza....


-deira | suf.

Indica dispositivo ou objecto relacionado com algo (ex.: alargadeiras; cravadeira; ordenhadeira)....


-eira | suf.

Indica dispositivo ou objecto relacionado com algo (ex.: baleeira; biqueira; polveira)....


alopécico | adj. | n. m.

Que se relaciona com a alopecia....


barcarola | n. f.

Cantiga de amigo cujo tema mais importante se relaciona com o mar ou o rio....


concubina | n. f.

Mulher que vive ou se relaciona com um homem como se estivesse casada com ele....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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