PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

ramagem

copado | adj.

Que tem copa ou grande ramagem no cimo....


argomas | n. f. pl.

Ramagem miúda que se tira das árvores quando se limpam....


galhada | n. f.

Ramagem de arvoredo....


folhedo | n. m.

Porção de folhas....


folhagem | n. f.

Conjunto das folhas de uma ou de muitas plantas....


folhame | n. m.

Conjunto das folhas de uma ou de muitas plantas....


ramagem | n. f.

Conjunto de ramos e folhas do arvoredo....


azerve | n. m.

Resguardo de ramagem contra o vento....


cerame | n. m.

Edificação coberta de palmas ou ramagens....


fronde | n. f.

Expansão membranosa das plantas acotiledóneas....


azerbe | n. m.

Resguardo de ramagem contra o vento....


azarve | n. m.

Resguardo de ramagem contra o vento....


frútice | n. m.

Planta que não atinge a grandeza de uma árvore....


ramo | n. m. | n. m. pl.

Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto....


folhado | adj. | n. m.

Cheio de folhas....


infrondar | v. pron.

Cobrir-se de ramagens ou de frondes....


-agem | suf.

Indica conjunto ou ajuntamento (ex.: fadistagem; ramagem)....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas