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quista

cístico | adj.

Relativo à bexiga ou à vesícula biliar (ex.: canal cístico)....


malquisto | adj.

A que não se quer bem; por quem se sente antipatia....


quisto | adj.

Aceite; estimado; amado; querido....


sebáceo | adj.

Relativo ou semelhante a sebo....


quístico | adj.

Relativo a quisto ou cisto....


Relativo à cabeça ou parte mais larga do pâncreas (ex.: neoplasia cefalopancreática; quisto cefalopancreático)....


pioquisto | n. m.

Quisto que contém pus (ex.: pioquisto renal)....


lúpia | n. f. | n. f. pl.

Quisto subcutâneo....


vómica | n. f.

Quisto ou abcesso no parênquima pulmonar que pode passar para os brônquios por ruptura e ser expectorado....


benigno | adj.

Que tem boa índole ou bom carácter....


enquistar | v. intr.

Converter-se em quisto....


quisto | n. m.

Tumor cujo conteúdo é líquido ou semilíquido....


cisto | n. m.

Tumor cujo conteúdo é líquido ou semilíquido....


mola | n. f.

Farinha de trigo torrado misturada com sal que se espalhava sobre as vítimas, antes do sacrifício, na Antiguidade romana....


oariotomia | n. f.

Ablação do ovário ou de quistos ováricos....


ooforotomia | n. f.

Ablação do ovário ou de quistos ováricos....


ovariotomia | n. f.

Ablação do ovário ou de quistos ováricos....




Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Descomentar: no FLiP existe a conjugação do verbo mas pelo que pesquisei na net e dicionários esta palavra não existe em Português. Penso que só é usada em termos informáticos e no Brasil. Qual será o seu significado?
O verbo descomentar não se encontra registado em nenhum dicionário de língua portuguesa à nossa disposição, mas uma pesquisa na Internet revela que é usado tanto em sites portugueses como em sites brasileiros. Nenhum dicionário consegue registar exaustivamente o léxico de uma língua, nomeadamente no que diz respeito a neologismos, dada a grande produtividade da língua, especialmente pela aposição de afixos a palavras já existentes. A palavra encontra-se bem formada, resultando da aposição do prefixo des- ao verbo comentar, e significa “retirar o carácter de comentário a” (ex.: o programador descomentou algumas linhas do código do programa).

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