Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).
Gostaria de saber se após esta revisão ortográfica, o acento diferencial da
palavra "PÊLO" caiu ou continua existindo.
Como poderá
verificar no ponto 9.º da
base IX do
Acordo Ortográfico de 1990, as formas
pelo (contracção de por + o),
pêlo (substantivo) e
pélo (forma do verbo pelar) deixam de se distinguir pelo acento
gráfico, passando a haver apenas uma forma (pelo) para três palavras
homónimas.
O mesmo acontece com outras palavras graves homógrafas de palavras ditas
"proclíticas", por exemplo côa (forma verbal de coar e topónimo),
pára (forma verbal de parar)e péla (substantivo
feminino e forma verbal de pelar), passam, respectivamente, a coa
(homónimo da contracção pouco usada > com+a), para (homónimo da
preposição) e pela (homónimo da contracção > por+a).