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príncipe

bluco | adj.

Que está agitado (falando-se do mar)....


Diz-se do casamento de pessoa nobre, geralmente príncipe, com uma pessoa de condição considerada inferior que fica excluída das dignidades de nobreza....


Relativo, pertencente ou inerente a príncipe ou a principado....


Máxima latina que significa ter geralmente o indivíduo a religião dominante do país....


quidalê | interj.

Expressão usada para pedir ajuda ou socorro....


alteza | n. f.

Título dado hoje aos príncipes e infantes, e antigamente aos reis de Portugal....


arquiduque | n. m.

Título dos príncipes da Casa de Áustria....


bandola | n. f.

Cinto para prender o polvorinho ou a cartucheira para a caça....


caimal | n. m.

Antiga designação dos senhores e príncipes do Malabar....


camarilha | n. f.

Grupo de pessoas que, convivendo com os príncipes ou soberanos, os querem influenciar ou os induzem a ser nocivos....


dinasta | n. 2 g.

Antigo título de príncipe reinante....


landgrave | n. m.

Título de alguns príncipes da Alemanha....


mónaco | n. m.

Moeda de prata, cunhada no século XVIII, com as armas do príncipe de Mónaco....


palatino | adj. | n. m.

Título de dignidade dos que tinham algum cargo na corte de um príncipe....


principense | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo à ilha do Príncipe, no arquipélago de São Tomé e Príncipe....


moncó | n. m. | adj. 2 g.

Crioulo de base portuguesa falado na ilha do Príncipe....


dobra | n. f.

Unidade monetária de São Tomé e Príncipe (código: STD)....




Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Na frase "Quem encontrou uns óculos no banheiro, favor entregar ao setor de Meio Ambiente", a dúvida é se posso colocar uns óculos, mesmo possuindo um único par de óculos perdidos.
A concordância uns óculos está correcta e *um óculos é um erro a evitar (o asterisco indica agramaticalidade).

O exemplo apontado (óculos) é um caso de pluralia tantum (‘apenas plural’), designação latina dada a palavras ou expressões que correspondem a um plural gramatical, mas que designam um objecto ou referente singular, normalmente formado por duas partes mais ou menos simétricas (outros exemplos serão binóculos ou calças). Com estas palavras tem de haver sempre concordância com a terceira pessoa do plural (ex.: os binóculos partidos estão em cima da mesa; as calças rasgadas foram cosidas), pois gramaticalmente são substantivos no plural, mesmo se designam uma realidade única; é também frequente nestes casos o uso do numeral colectivo par de, o que permite fazer concordâncias no singular (ex.: o par de binóculos partidos/partido está em cima da mesa; o par de calças rasgadas/rasgado foi cosido).

A hesitação na utilização da palavra óculos parece resultar de dois factores. O primeiro factor relaciona-se com a influência de um fenómeno relativamente comum no português do Brasil, que consiste na preferência do singular para designar um referente composto por duas peças (ex.: Comprei uma calça nova; Está usando sandália importada), sem que a interpretação implique apenas um elemento do par (repare-se no entanto que as formas *uma calças / *umas calça e *uma sandálias / *umas sandália são incorrectas, como indica o asterisco). O segundo factor, como refere Cláudio Moreno em O Prazer das Palavras (Porto Alegre, RBS Publicações, 2004, p. 122), relaciona-se com o facto de óculos não ser entendido como plural de óculo e ser confundido com um substantivo de dois números (isto é, que tem a mesma forma para o singular e para o plural) terminado em -s, como lápis (ex.: Comprei um lápis novo; Está usando lápis importados). Estes dois factores conjugam-se na construção de estruturas erradas como *meu óculos escuro.


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