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prisma

bacilar | adj. 2 g.

Que tem forma de prisma....


Diz-se de um prisma recto cuja base é um losango....


Diz-se do sistema do prisma recto de base quadrada....


prismóide | adj. 2 g.

Que tem forma de prisma....


quadrangular | adj. 2 g.

Que tem secção com quatro ângulos iguais (ex.: pirâmide quadrangular, prisma quadrangular)....


losangular | adj. 2 g.

Relativo a ou com forma de losango (ex.: formato losangular; prisma de base losangular)....


quadrado | adj. | n. m.

Que tem secção com quatro ângulos iguais (ex.: pirâmide quadrada, prisma quadrado)....


periscópio | n. m.

Aparelho de óptica de prismas (ou espelhos) e lentes, que permite a observação de objectos situados fora do campo de visão do observador: Periscópio de um submarino....


prisma | n. m.

Sólido cujas bases são polígonos iguais e cujos lados são paralelogramos....


radiocultura | n. f.

Experiências físicas com que se aplicam as diversas cores do prisma à cultura das plantas....


Instrumento em forma de sonda rígida, munido, numa extremidade, de um prisma e de uma lâmpada eléctrica, com o qual se pratica a broncoscopia....


analisador | adj. n. m. | n. m.

Prisma birrefractivo....


pentagonal | adj. 2 g.

Que tem por base um pentágono (ex.: pirâmide pentagonal; prisma pentagonal)....


espectro | n. m.

Imagem que se vê na sombra quando a luz do Sol se decompõe através de um prisma....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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