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prestígio

Que sabe seduzir os outros e que goza junto deles de grande prestígio ou ascendente (ex.: líder carismático)....


carteirada | n. f.

Apresentação de carteira profissional ou de documento de identidade por pessoa detentora de um cargo de autoridade ou de posição de prestígio para obter vantagens (ex.: tentou dar uma carteirada com o passaporte diplomático)....


carisma | n. m.

Grande prestígio de uma personalidade excepcional ou ascendente que ela exerce sobre outrem....


prestigiador | n. m.

Pessoa que opera prestígios; feiticeiro....


prestígio | n. m.

Influência, importância decorrente de algo ou alguém tido como admirável....


ibope | n. m.

Nível de prestígio ou de reconhecimento público....


auréola | n. f.

Prémio; glória, prestígio....


papa | n. m.

Pessoa de grande prestígio, sobretudo na sua área profissional....


macota | n. m. | adj. 2 g.

Homem de prestígio ou de influência numa localidade....


Que contém ou encerra prestígio....


desclassificar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tirar ou perder o crédito, o prestígio ou a reputação....


desentronizar | v. tr.

Abater, apear, fazer perder o prestígio a....


prestigiar | v. tr. e pron.

Atribuir(-se) prestígio....


soçobrar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. intr.

Perder a autoridade, o prestígio ou o êxito (ex.: o partido soçobrou nas eleições)....


reputado | adj.

Que tem prestígio, fama ou reputação (ex.: médica reputada; reputados especialistas)....


Que tem prestígio, fama ou reputação....


desprestigiar | v. tr.

Tirar ou perder o prestígio ou a consideração....


Observação de Tácito citada muitas vezes a propósito da admiração que nos sentimos inclinados a ter pelo que está afastado de nós no espaço e no tempo....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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