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precocezitas

precoce | adj. 2 g. | adv.

Maduro antes da estação própria....


tardio | adj.

Que acontece depois do tempo previsto, esperado ou considerado certo (ex.: entrega tardia)....


temporão | adj.

Que vem antes do tempo que se considera próprio (ex.: chuva temporã; filho temporão)....


progéria | n. f.

Doença genética que se caracteriza por envelhecimento precoce e, nas crianças, nanismo....


pubarca | n. f.

Aparecimento dos primeiros pêlos púbicos (ex.: pubarca precoce)....


telarca | n. f.

Início do desenvolvimento das mamas (ex.: telarca e pubarca precoces)....


gerodermia | n. f.

Velhice precoce, caracterizada, especialmente, pelas rugas e falta de elasticidade da pele....


Tratamento pelo frio de sementes ou de plantas jovens que provocam uma floração mais precoce. (Transformam-se por vernalização trigos de Inverno em trigos de Primavera.)...


bácoro | n. m.

Porco pequeno e novo....


consenso | n. m.

Conformidade de juízos, opiniões ou sentimentos, relativamente a algo ou a alguém, por parte da maioria ou da totalidade dos membros de um conjunto de indivíduos (ex.: a votação do regulamento foi adiada por falta de consenso quanto ao texto final)....


hebefrenia | n. f.

Perturbação mental que surge na puberdade e constitui uma das formas da demência precoce ou da esquizofrenia....


precocidade | n. f.

Qualidade do que é precoce ou prematuro....


prematuro | adj. | adj. n. m.

Que amadurece antes do tempo....


mistanásia | n. f.

Morte precoce, evitável e miserável, que ocorre geralmente por falta de acesso a cuidados ou a recursos médicos....


Relativo a mistanásia ou a morte precoce, evitável e miserável, que ocorre geralmente por falta de acesso a cuidados ou a recursos médicos (ex.: processo mistanásico de morrer; resultados mistanásicos; situação mistanásica)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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