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posição

Que exprime desejo ou vontade (ex.: pensamento desiderativo, posição desiderativa)....


Diz-se do sistema de ensino em que o professor interrompe a prelecção para interrogar o estudante....


êxtero-superior | adj. 2 g.

Situado no alto da parte exterior (ex.: posição êxtero-superior)....


Que, numa relação hierárquica, tem uma posição superior....


pós-verbal | adj. 2 g.

Que vem depois do verbo (ex.: posição pós-verbal)....


Que tem a percepção ou sensibilidade da posição, deslocamento, equilíbrio, peso e distribuição do próprio corpo e das suas partes (ex.: sensações proprioceptivas)....


Em grau elevado; com alta intensidade (ex.: é uma posição marcadamente hostil)....


ectópico | adj.

Que acontece em posição ou local anormal (ex.: gravidez ectópica)....


Emprega-se para significar que uma pessoa colocada em alta posição não se preocupa com ninharias....


Diz-se do sistema de ensino em que o professor interrompe a prelecção para interrogar o estudante....


Comm admissão; de modo admitido (ex.: posição admitidamente radical)....


Que é produzido com estreitamento e posição circular dos lábios (ex.: [o] e [u] são sons arredondados; vogal arredondada)....


centri- | elem. de comp.

Exprime a noção de centro ou de posição central (ex.: centrilobular)....


prono | adj.

Deitado com a cara para o chão; voltado para o solo (ex.: posição prona)....


ilustre | adj. 2 g.

De boa posição social....


sota- | pref.

Elemento que significa inferioridade, subordinação ou posição inferior....


soto- | pref.

Elemento que significa inferioridade, subordinação ou posição inferior....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).

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