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portulacácea

mariangombe | n. f.

Planta da família das portulacáceas, de folhas comestíveis....


maria-gomes | n. f.

Planta herbácea (Talinum patens) da família das portulacáceas, de folhas comestíveis....


mariagombe | n. f.

Planta herbácea (Talinum patens) da família das portulacáceas, de folhas comestíveis....


mariagômbi | n. f.

Planta herbácea (Talinum patens) da família das portulacáceas, de folhas comestíveis....


ora-pro-nóbis | n. m. 2 núm.

Planta herbácea anual (Portulaca oleracea) da família das portulacáceas, de talos grossos e suculentos, folhas carnosas e arredondadas e flores amarelas, usada na alimentação e rica em ácido salicílico....


beldroega | n. f. | n. 2 g.

Designação comum a várias plantas da família das aizoáceas, urticáceas e portulacáceas....


portulaca | n. f.

Designação comum a várias plantas da família das portulacáceas, do género Portulaca....


Planta herbácea anual (Portulaca oleracea) da família das portulacáceas, de talos grossos e suculentos, folhas carnosas e arredondadas e flores amarelas, usada na alimentação e rica em ácido salicílico....


Planta herbácea anual (Portulaca oleracea) da família das portulacáceas, de talos grossos e suculentos, folhas carnosas e arredondadas e flores amarelas, usada na alimentação e rica em ácido salicílico....


Planta herbácea (Talinum patens) da família das portulacáceas, de folhas comestíveis....


onze-horas | n. f. 2 núm.

Planta herbácea (Portulaca grandiflora) da família das portulacáceas, de caule e folhas carnosos, de flores arroxeadas....


portulacácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das portulacáceas....



Dúvidas linguísticas



Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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