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pomada

banha | n. f.

Pomada para dar brilho ao cabelo....


lanolina | n. f.

Gordura de consistência sólida, amarelo âmbar, retirada da suarda de carneiro e empregada como excipiente em numerosas pomadas....


anti-hemorroidal | adj. 2 g. | n. m.

Que combate ou diminui as hemorróidas (ex.: pomada anti-hemorroidal; uso anti-hemorroidal)....


boião | n. m.

Vaso bojudo de lata, vidro ou barro vidrado, para pomadas, conservas, etc....


fomentação | n. f.

Leve fricção para estender um líquido, uma pomada, etc., sobre uma parte doente....


pomada | n. f.

Preparação mole e untuosa para aplicações cutâneas ou capilares; unguento....


pomadista | n. 2 g.

Pedante; pessoa vaidosa....


axúngia | n. f.

Banha, em especial para unguentos e pomadas....


empomadar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Cobrir ou cobrir-se de pomada....


fomentado | adj.

Em que se aplicou leve fricção para estender um líquido, uma pomada ou afim....


pomadear | v. intr. e pron.

Exibir jactância ou presunção; ser vaidoso ou fanfarrão....


fomentar | v. tr.

Fazer leves fricções para estender um líquido, uma pomada ou afim sobre uma parte doente do corpo....


mercurial | n. f. | n. m. | adj. 2 g.

Que contém mercúrio (ex.: pomada mercurial; vapores mercuriais)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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