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peçazita

autogéneo | adj.

Que se produz sem intervenção de agentes exteriores....


cantonado | adj.

Que tem alguma peça nos cantos (ex.: escudo cantonado)....


clástico | adj.

Diz-se das peças artificiais de anatomia....


comido | adj.

Que foi ingerido; que se comeu....


Designativo da peça de carpintaria que não foi cortada em ângulo recto....


fêmeo | adj.

De fêmea ou a ela relativo....


ingreme | adj. 2 g.

Inteiriço; de uma só peça ou de um só corpo (fruto)....


marcadouro | adj.

Diz-se das peças de ouro ou de prata cuja liga consente serem marcadas pelo contraste....


monofilo | adj.

Diz-se do cálice formado de uma só peça, ou que tem uma só folha....


plateresco | adj.

Diz-se de um estilo de arquitectura da primeira Renascença espanhola, caracterizado por uma ornamentação comparável à das peças de ourivesaria....


prolixo | adj.

Que usa demasiadas palavras (ex.: autora prolixa)....


súpero | adj.

Superior, que está de cima....


univalve | adj. 2 g.

Diz-se dos frutos capsulares formados de uma só peça e dos moluscos cuja concha só tem uma valva ou peça....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.

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