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pelotas

empelo | n. m.

Pedaço informe de massa de que se há-de formar um pão....


pelota | n. f.

Pequena péla....


pelotada | n. f.

Tiroteio com bolas de neve....


pelote | n. m.

Antigo vestuário de grandes abas....


peloteiro | n. m.

Fabricante ou vendedor de pelotas....


pelotense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente a Pelotas, no Brasil....


pélete | n. m.

Substância compactada, geralmente medicamento para absorção lenta, em forma de grânulos (ex.: pélete medicamentoso)....


Operação que consiste na compactação de material para o transformar em pelotas ou granulados (ex.: pelotização de minério de ferro; pelotização de rações)....


frontão | n. m.

Ornato arquitectónico triangular que encima geralmente o topo da parte central de um edifício....


pelotizar | v. tr.

Fazer a pelotização de (ex.: pelotizar um minério)....


pelotaço | n. m.

Pontapé muito forte na bola de futebol....


pelotica | n. f.

Arte ou habilidade de fazer ilusões ou peloticas, como o aparecimento ou desaparecimento de algo, geralmente por meio de destreza manual....


cesta | n. f.

Artefacto de vime ou de varas entrançadas para transporte de hortaliças, frutas, etc....


pelota | n. f.

Jangada de couro....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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