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pastores

Relativo a pastor, à pastorícia ou ao pastoreio....


abegão | n. m.

Caseiro que tem a seu cargo a lavoura e a abegoaria de uma propriedade agrícola....


aboio | n. m.

Canto grave e monótono do vaqueiro ou pastor, geralmente sem palavras, para conduzir ou chamar o gado....


almocouvar | n. m.

Pastor que, na guarda de um rebanho, é imediatamente inferior ao maioral....


amarílis | n. f. 2 núm.

Designação comum a várias plantas do género Amaryllis, da família das amarilidáceas, de flores rosadas ou alaranjadas, muito usadas como ornamentais....


armentário | n. m.

Dono de armento ou de rebanho de gado grande, geralmente de vacas ou cavalos....


cajado | n. m.

Pau tosco para apoio de quem caminha....


gargalheira | n. f.

Cadeia de ferro com que se prendiam os forçados....


| n. m.

Deus grego dos rebanhos, dos pastores e da Natureza. (Com inicial maiúscula.)...


pegureiro | n. m. | adj.

Guardador de gado....


pelico | n. m.

Indumentária de pastor feito de peles de animais....


safões | n. m. pl.

Meias-calças de peles usadas pelos pastores....


sínodo | n. m.

Assembleia de ministros ou pastores protestantes, ou de rabinos....


zagal | n. m.

Ajudante do chefe dos pastores....


zagala | n. f.

Pastora de gado....


pastoreio | n. m.

Acto ou efeito de pastorear....


adueiro | n. m.

Guarda de rebanhos; pastor....


carneireiro | n. m.

Pastor ou proprietário de carneiros....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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