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partireis

alhures | adv.

Noutro lugar; em outra parte....


aliquanta | adj. f.

Diz-se da parte que não divide o todo sem deixar resto....


almarado | adj.

De cabeça pelada em várias partes....


adnato | adj.

Que parece formar parte do objecto a que está ligado....


adúnia | adv.

Em abundância; de toda a parte....


aferente | adj. 2 g.

Que conduz ou leva....


algures | adv.

Em alguma parte (ex.: vão encontrá-lo algures)....


Diz-se daquilo que apresenta partes semelhantes à amêndoa....


amplexicaule | adj. 2 g.

Diz-se da folha ou doutra parte da planta que abraça o caule....


anisómero | adj.

Formado de partes desiguais....


apendente | adj. 2 g.

Que tem o hilo na parte inferior....


arrodelado | adj.

Cujo pecíolo parte do meio do disco, não da base....


bifário | adj.

Que se abre ou se desloca em duas partes....


Diz-se do cavalo que tem esbranquiçadas as ventas e a parte inferior da cabeça....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.

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