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palpitação

baque | n. m.

Palpitação sentida por quem pressente algo....


bate | n. m.

Palpitação (do coração)....


palpite | n. m.

Acto ou efeito de palpitar....


tiquetaque | n. m.

Onomatopeia com que se exprime o ruído proveniente de um movimento regular e cadenciado....


totoloto | n. m.

Jogo de azar instituído em 1985 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e que consiste num palpite de um conjunto de seis números (de 1 a 49), sorteados, semanalmente, pela extracção de bolas numeradas....


bitaite | n. m.

Comentário ou opinião, geralmente sem fundamento ou sem pertinência (ex.: mandar bitaites sobre futebol). [Equivalente no português do Brasil: pitaco.]...


piroquete | n. 2 g.

Pessoa agitada ou irrequieta....


bacorejo | n. m.

Pressentimento, palpite....


seara | n. f.

Cereais semeados e já nascidos....


bitate | n. m.

Comentário ou opinião, geralmente sem fundamento ou sem pertinência (ex.: ele gosta muito de mandar bitates)....


pitaco | n. m.

Comentário ou opinião, geralmente sem fundamento ou sem pertinência (ex.: não gosto de dar pitaco sobre aquilo que não sei). [Equivalente no português de Portugal: bitaite.]...


pulpite | n. f.

Inflamação da polpa dentária....


palpiteiro | adj. n. m.

Que ou o que gosta muito de dar a sua opinião ou o seu palpite (ex.: ela não é nada palpiteira; os palpiteiros podem arriscar previsões)....


latejo | n. m.

Palpitação, pulsação....


filé | n. m.

Grande desejo....


arfar | v. intr.

Baloiçar....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.



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