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palavrões

xingação | n. f.

Descompostura com palavrões e linguagem ofensiva....


tabuísmo | n. m.

Palavra ou expressão considerada grosseira, obscena ou ofensiva....


pornofonia | n. f.

Palavra ou locução cujo significado está relacionado com conteúdo sexual explícito, geralmente considerada grosseira, obscena ou ofensiva....


asneira | n. f.

Acto ou dito disparatado, insensato....


porcaria | n. f. | adj. 2 g.

Sujidade, imundície....


coprolalia | n. f.

Doença caracterizada pela necessidade de dizer palavrões ou obscenidades....


sujeira | n. f.

O mesmo que sujidade....


putear | v. intr. | v. tr.

Ofender com palavrões ou linguagem grosseira....


palavrão | n. m.

Palavra obscena ou grosseira....


nome | n. m.

Palavra que designa pessoa, animal ou coisa (concreta ou abstracta)....


turpilóquio | n. m.

Palavra ou expressão torpe, obscena ou grosseira....


xingamento | n. m.

Descompostura com palavrões e linguagem ofensiva (ex.: não são permitidos comentários com xingamentos)....


xingadela | n. f.

Descompostura com palavrões e linguagem ofensiva....


pi | n. m.

Som agudo prolongado produzido por um dispositivo electrónico (ex.: os palavrões no programa foram disfarçados por pis)....



Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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