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pai-nosso

Ter pretensões de instruir alguém sobre um assunto que já domina; ensinar o pai-nosso ao vigário....


mistério | n. m.

Sequência de dez ave-marias e um pai-nosso de um terço ou de um rosário....


embolismo | n. m.

Comentário acrescentado na liturgia à oração do pai-nosso....


É a mesma ideia expressa no prolóquio: Ensinar o pai-nosso ao vigário....


rosário | n. m.

Devoção instituída por São Domingos e que consiste em rezar quinze vezes um pai-nosso seguido de dez ave-marias em honra dos passos da infância, paixão e ressurreição de Jesus Cristo, e das dores, alegrias e glórias da Virgem Maria. [O rosário divide-se em três terços.]...


padre-nosso | n. m.

Oração que começa com as palavras Padre nosso ou Pai nosso....


pai-nosso | n. m.

O mesmo que ensinar o pai-nosso ao padre....


terço | n. m.

Oração que corresponde à terça parte do rosário e que consiste em rezar cinco vezes um pai-nosso seguido de dez ave-marias....


ave-maria | n. f. | n. f. pl.

Conta do rosário (menor que a do pai-nosso)....


oração | n. f.

Pedido dirigido a uma divindade ou a um santo....


estação | n. f.

Dezena de pai-nossos e ave-marias....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.


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