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ornitóloga

ornitógalo | n. m.

Designação dada a várias plantas herbáceas, bulbáceas, do género Ornithogalum, da família das liliáceas, com flores brancas, amareladas ou alaranjadas....


ornitólogo | adj. n. m.

Que ou quem é versado ou especialista em ornitologia, no estudo das aves....


ornitologista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é versado ou especialista em ornitologia, no estudo das aves....


zeledoniídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos zeledoniídeos....


zeledonia | n. f.

Ave passeriforme (Zeledonia coronata) da família dos zeledoniídeos, endémicas das florestas da Costa Rica e do Panamá....


Ave (Trogon bairdii) da família dos trogonídeos....


Ave apodiforme (Calypte costae) da família dos troquilídeos....


Ave de rapina (Hieraaetus ayresii) da família dos accipitrídeos....


Ave passeriforme (Laniarius sublacteus) da família dos malaconotídeos....


Ave passeriforme (Malimbus cassini) da família dos ploceídeos....


Ave de rapina (Aquila fasciata) da família dos accipitrídeos....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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