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organo-

organo- | elem. de comp.

Exprime a noção de órgão (ex.: organografia)....


organi- | elem. de comp.

O mesmo que organo-....


organologia | n. f.

Disciplina que estuda os instrumentos musicais e o seu funcionamento....


Desenvolvimento excessivo de um órgão, em especial de um órgão interno do abdómen (ex.: ao exame físico, não tem organomegalias palpáveis)....


Desenvolvimento dos órgãos depois do estado embrionário....


organografia | n. f.

Descrição dos órgãos dos seres organizados....


organograma | n. m.

Gráfico da estrutura hierárquica de uma organização social complexa, representando simultaneamente os diversos elementos do grupo e as suas relações respectivas....


organotaxia | n. f.

Modo de classificar os seres vivos segundo as relações da sua organização....


organofosforado | adj. n. m.

Diz-se de ou comporto orgânico que contém fósforo, muito usado em insecticidas....


organofosfato | adj. n. m.

Composto químico orgânico que contém fósforo e é usado em fertilizantes e pesticidas....


Desenvolvimento dos órgãos depois do estado embrionário....


Diz-se das propriedades dos corpos que impressionam os sentidos (ex.: prova organoléptica de vinhos)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Quero saber a origem da palavra "ló".
A palavra , na acepção “lado de onde sopra o vento”, entrou para o português através do francês lof, que por sua vez tem origem nórdica, talvez do neerlandês loef. Na acepção “tecido fino”, é de origem desconhecida e na acepção “instrumento musical” é de origem chinesa.

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