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oportunidade

azado | adj.

Conveniente, oportuno (ex.: essa oportunidade não podia ter surgido em momento mais azado)....


conjuntura | n. f.

Oportunidade, ensejo, ocasião....


enchança | n. f.

Azo, oportunidade, ensejo....


monólogo | n. m.

Discurso que não deixa oportunidade aos outros interlocutores de intervirem....


oportunismo | n. m.

Tendência ou aptidão para aproveitar as oportunidades ou as circunstâncias, normalmente sem preocupações éticas....


pião | n. m.

Aproveitar uma oportunidade....


revoada | n. f.

Ensejo; oportunidade....


chance | n. f.

Oportunidade dada a alguém....


abébia | n. f.

Facilidade ou oportunidade que se concede a alguém....


anso | n. m.

Asa de animal ou de objecto....


coca | n. f.

À espera de uma oportunidade ou da altura certa....


ansa | n. f.

Asa de animal ou de objecto....


Falta de propósito ou de oportunidade....


touca | n. f.

Perder ou deixar passar uma oportunidade....


Período com início no final do século XX, marcado por inovações sociais, político-económicas e tecnológicas que valorizam os direitos civis, a igualdade de oportunidades ou o multiculturalismo....


olada | n. f.

Momento conveniente ou propício....


azo | n. m.

Conjunto de circunstâncias propícias a algo, num determinado momento....



Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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