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Pesquisa nas Definições por:
neuroanatómicas
neuroanatómico
| adj.
...
Dúvidas linguísticas
nós e a gente
Gostaria de saber se é correcto dizer
a gente
em vez de
nós
.
A expressão
a gente
é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal
nós
. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a
nós
quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução
a gente
corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal
ela
, logo
à terceira pessoa do singular (ex.:
a gente
trabalha
muito; a gente
ficou convencida
) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome
nós
(ex.:
nós
trabalhamos
muito; nós
ficámos convencidos
).
Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome
nós
origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *
a gente
trabalhamos
muito;
*
a gente
ficámos convencidos
; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.
A par da locução
a gente
, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como
a malta
ou
o pessoal
, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.
acentuação gráfica da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo
O verbo
aconselhar
no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do
Acordo Ortográfico de 1945
, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -
ar
(ex.:
aconselh
á
mos
). Com a entrada em vigor do
Acordo Ortográfico de 1990
, a
base IX
estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.:
aconselh
á
mos
ou
aconselh
a
mos
), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.:
aconselh
a
mos
). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.
É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a
-ámos
) ou fechado (equivalente a
-âmos
) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).
Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.:
comer
) e terceira conjugações (ex.:
partir
), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.:
comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora
).
O
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (
aconselh
á
mos
); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (
aconselh
á
mos
e
aconselh
a
mos
). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (
aconselh
a
mos
).
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voga-avante
voga-avante
(
vo·ga·-a·van·te
vo·ga·-a·van·te
)
Náutica
Náutica
Indivíduo que rema.
nome masculino de dois números
[
Náutica
]
[
Náutica
]
Indivíduo que rema.
=
REMADOR, REMEIRO
Origem etimológica:
forma do verbo
vogar + avante
.