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negligenciadas

Tendência de certos psicólogos americanos que concebem a psicologia unicamente como o estudo das operações do comportamento, negligenciando os dados não exteriorizados da consciência (Stevens, Boring, Skinner)....


descuidar | v. tr. e pron. | v. pron.

Tratar ou fazer algo com descuido; perder ou não ter cuidado....


desinteressar | v. tr. | v. pron.

Tirar o interesse a ou provocar indiferença....


desmazelar | v. tr. e pron.

Não cuidar de algo ou de si próprio....


saltar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. tr.

Transpor por meio de um salto (ex.: saltar uma fogueira; o cavalo tem de confiar no cavaleiro para saltar)....


desleixar | v. tr. e pron.

Tratar ou tratar-se com pouco cuidado ou com pouca atenção (ex.: desleixar o trabalho; começou a desleixar-se com a higiene)....


Que se negligenciou ou foi alvo de negligência....


barata | n. f.

Designação dada a vários insectos ortópteros da família dos blatídeos, de corpo achatado, geralmente de hábitos nocturnos....


outsider | n. 2 g.

Concorrente cujas hipóteses de ganhar uma competição são reduzidas, mas não negligenciáveis (por oposição a favorito)....


negligenciar | v. tr. e pron.

Tratar(-se) com negligência....


negligenciável | adj. 2 g.

Que se pode negligenciar ou é passível de ser negligenciado....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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